Qual a importância do objeto, das relações que o sujeito estabelece com o objeto, neste momento da teoria de Lacan?
Estamos em seu quarto Seminário, 1956/1957. Nesse momento de sua produção teórica, Lacan considerava que a noção de objeto estava em primeiro plano em toda teoria psicanalítica. No entanto, questiona se a relação sujeito/objeto responde a tudo que se observa durante uma análise. E nos mostra que não.
Recorre à concepção de objeto em Freud, que nos diz de um reencontro com o objeto numa repetição jamais satisfeita, para introduzir o falo, afirmando que a dialética de uma análise gira em torno desse objeto maior, o falo.
FPara Lacan não se trata da relação direta do sujeito com o objeto de M. Klein, nem do sujeito com o objeto transicional de Winnicott e sim, da relação do sujeito com a falta do objeto de satisfação, em seus três registros: a frustração, a privação e a castração.
Sujeito, objeto, falo, falta. É sobre as relações de objetos e suas particularidades que nos dedicaremos na leitura desse seminário.
Se você se interessa por essa leitura dos Seminários de Lacan, junte-se a nós nesta atividade de transmissão da psicanálise.
Informações da Atividade
- CATEGORIA:Leituras
- COORDENAÇÃO:Lucia Bertazzoli e Simone Teller
- QUINZENAL:2ª e 4ª Sextas-Feiras do mês
- HORÁRIO:7h30 às 9h - Modalidade Híbrida
- INÍCIO:14/03/2025